Listas,Portugal

20 lugares essenciais para visitar em Lisboa (com tudo o que você precisa saber!)

Que Portugal virou o novo queridinho da Europa, todos sabem. Antes talvez um destino europeu secundário para brasileiros, hoje está virando o primeiro ponto de visitação no continente. Afinal, em Portugal nós nos sentimos em casa, como se ali fosse um cantinho brasileiro na Europa. A receptividade dos portugueses é gigante, a língua é a mesma (ou quase a mesma) e muito da nossa cultura (e gente também) está por ali. Para aqueles que nunca fizeram uma viagem internacional e ficam um pouco receosos, Portugal é uma ótima primeira saída…

A capital Lisboa é um encanto. Não há como não se apaixonar por Lisboa. Do viajante mais idoso ao mais jovem, do mais rico ao mais econômico, do mais calmo ao mais agitado. Lisboa é para todos e por todos! Nos últimos anos, principalmente após a crise europeia, Lisboa tem sido conhecida como a “nova Berlim”, por concentrar mais vida, mais eventos e mais agito. Vale a pena a visita!

Saiba todas as informações sobre os 20 principais pontos que você PRECISA conhecer, caso vá visitar a querida Lisboa:

1) Praça do Comércio:

Esse deve ser o primeiro ponto a se conhecer em Lisboa. E por quê? Porque fica no bem no centro, ou melhor, na “Baixa de Lisboa”, como os portugueses costumam chamar. A Praça do Comércio é uma praça bem charmosa que dá direto pro Rio Tejo.

Ali, no passado, ficavam concentrados os palácios (paço) dos reis de Portugal e por isso que muitos portugueses ainda a chamam de Terreiro do Paço (a própria estação de metrô tem esse nome). Os edifícios (paço e biblioteca) da corte portuguesa foram destruídos em 1755, num grande terremoto que assolou a cidade, mas a Praça do Comércio foi um dos elemento centrais na reconstrução da cidade feita, posteriormente, por Marquês de Pombal.

É uma das maiores praças da Europa, com quase 36 mil m². Nesta praça, você pode encontrar a estátua de D. José ao centro, cafés – como o café Martinho da Arcada (onde o escritor Fernando Pessoa gostava de ficar), alguns equipamentos culturais, hotéis e restaurantes. De um lado o rio Tejo e do outro o Arco Triunfal da Rua Augusta, que permite uma vista privilegiada e do alto da Praça do Comércio.

Horário de funcionamento e valores: 24h aberto e gratuito.
Localização e como chegar: Entre Rio Tejo e Rua Augusta, saída do metrô Terreiro do Paço.

 

2) Rua Augusta:

Um belo calçadão (sim, é só para pedestres), a rua Augusta faz a conexão entre a Praça do Comércio e a Praça do Rossio. É um calçadão repleto de lojas, restaurantes, artistas de rua, artesãos, vendedores ambulantes e turistas por meio das ruas traçadas da Baixa de Lisboa. É um local com muita vida e ótimo para um passeio tranquilo. Lá você pode encontrar lojas de doces e produtos típicos portugueses, assim como outras mais internacionais tais como a Zara, Mango, H&M, Calzedonia, Stradivarius, Ale-Hop…

Horário de funcionamento e valores:
– Rua 24h aberta e gratuita.
– Lojas: normalmente das 10h às 21h, podendo fechar mais cedo (às 19h) no inverno e feriados.
Localização e como chegar: Entre Praça do Comércio e Praça do Rossio. Saindo pelo metrô Terreiro do Paço, passar o Arco da Rua Augusta.

 

3) Praça do Rossio:

Também conhecida como Praça D. Pedro IV (D. Pedro I, para o os brasileiros), é uma praça importantíssima pra Lisboa. Ela fica sempre repleta de pedestres, carros, turistas, crianças e pessoas aproveitando Happy Hour. Essa praça é tão antiga, que na época do Império Romano, ali existia um hipódromo. Lá também se faziam feiras e mercados. Além de sua vivência gostosa, hoje, o Rossio abriga um teatro lindo (Teatro Nacional Maria II de 1842), os cafés Nicola e o Beira Gare, ao centro a estátua do D. Pedro IV e num dos cantos a Estação do Rossio (de 1887), que é inacreditável de tão bonita.

Horário de funcionamento e valores:
– 24h aberta e gratuita.
– Lojas: normalmente das 10h às 21h, podendo fechar mais cedo (às 19h) no inverno e feriados.
Localização e como chegar: Entre a Praça dos Restauradores e Rua Augusta, ao lado da Praça da Figueira. Acesso também pela Estação do Rossio de metrô e comboio.

 

4) Praça da Figueira:

Uma outra praça que fica próxima a Praça do Rossio e  lá tem, por exemplo, a Confeitaria Nacional, que é um ótimo lugar pra provar um bom doce português (travesseiro, queijadinha, quindim, etc) e apreciar uma arquitetura típica portuguesa. Nesta praça funcionava o “Hospital de Todos os Santos”, que foi destruído pelo terremoto em 1755. Hoje é um local ótimo para quem deseja pegar um tuk tuk e fazer um passeio turístico pelas ruas de Lisboa.

Horário de funcionamento e valores:
– 24h aberta e gratuita.
– Lojas: normalmente das 10h às 21h, podendo fechar mais cedo (às 19h) no inverno e feriados.
– Confeitaria Nacional: Segunda a Quinta, das 08h às 20h. Sexta e Sábado das 08h às 21h. Domingo das 09h às 21h.
Localização e como chegar: Vindo do Arco da Rua Augusta, no fim da Rua, fica à direita. Ao lado da praça do Rossio e da Estação do Rossio.

 

5) Praça dos Restauradores e Avenida da Liberdade:

Atrás da Praça do Rossio, tem a Praça dos Restauradores, uma praça bem elegante, de calçada portuguesa, onde há um obelisco de 30 metros de altura, de 1886, que comemora a libertação de Portugal da Espanha de 1640. É nessa mesma praça que começa a Av. da Liberdade, um tipo de Champs-Élysées lisboeta, mas bem mais arborizada e bem bonita… que no final leva a uma rotatória com a imagem do Marques de Pombal. A Avenida da Liberdade é conhecida por ter hotéis, cafés, restaurantes e lojas de luxo. O caminho é bem agradável.

Horário de funcionamento e valores:
– 24h aberta e gratuita.
– Lojas: normalmente das 10h às 21h, podendo fechar mais cedo (às 19h) no inverno e feriados.
Localização e como chegar: Entre da Praça do Rossio e a Avenida da Liberdade, ao lado da Praça da Figueira. Acesso também pelas Estações do Rossio, Restauradores ou Estação Avenida da Liberdade.

 

6) Elevador e Miradouro de Santa Justa:

É um elevador de estilo neogótico todo feito de metal, construído a partir de 1900, que fica numa das travessas da Rua Augusta (Rua do Ouro) e leva as pessoas da parte baixa para a parte alta da cidade, ou melhor, ao bairro do Chiado. Quem desembarca na parte superior do elevador, sai no Largo do Carmo, onde fica o Convento do Carmo.

Por mais incrível que pareça, o elevador de Santa Justa, também às vezes chamado de Elevador do Carmo, faz parte do sistema de transporte de Lisboa (linha 54E) e quem tem o cartão (bilhete único CARRIS) carregado, pode usá-lo. Quem não tem o bilhete, pode adquirir um ticket num guichê ali mesmo pelo valor de 5,15 euros, que dá direito a ida e volta e acesso ao miradouro que tem acima.

O miradouro (mirante) vale a pena a subida, pois traz uma vista bem privilegiada da baixa de Lisboa. O valor do miradouro para aqueles que não vão usar o elevador é de 1,50 euro. Se você pretende economizar e apenas ir no mirante, você deve subir a escadaria atrás do Elevador de Santa Justa, virar à esquerda e subir a Rua do Carmo e virar 3 direitas consecutivas para chegar no miradouro (contornando os edifícios).

Horário de funcionamento e valores:
– Elevador de Santa Justa:Horário de Verão (13,14 e 15 de abril & maio a outubro): 07h30 – 23h (todos os dias)Horário de Inverno (novembro a abril): 7h30 – 21h (todos os dias)
Valor: 5,15€ (ida e volta + miradouro)
– Miradouro de Santa Justa: Horário de Verão (13,14 e 15  de abril & maio a outubro): 09h – 23h (todos os dias). Horário de Inverno (novembro a abril): 09h – 21h (todos os dias). Valor: 1,50€ (apenas o miradouro).
Localização e como chegar: Rua do Ouro x Rua de Santa Justa.
Site oficialhttp://www.carris.pt/pt/ascensores-e-elevador/

 

7) Largo e Convento do Carmo:

O Largo do Carmo traz um dos primeiros contatos à vida no Chiado. Rodeado de jacarandás, neste local fica localizado as ruínas do Convento do Carmo e o atual Museu Arqueológico do Carmo. O Convento foi inaugurado no século XV e foi a principal igreja gótica de Lisboa, antes da Sé. Foi destruído pelo terremoto de 1755 e logo após por um incêndio. Em frente ao convento, fica o Chafariz do Carmo (de 1771), abastecido pelo Aqueduto das Águas Livres. Por 4 anos, no nº 18 do Largo, viveu o poeta Fernando Pessoa.

Horários de funcionamento e valores:
– Largo: 24h aberto e gratuito.
– Convento do Carmo: De Segunda-Feira a Sábado, das 10h às 18h (Outubro a Maio) e das 10h às 19h (Junho a Setembro). Encerrado aos domingos, 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro.
Valores do Museu do Carmo: 4€ (adulto), 3€ (estudantes e senior), 5,5€ (visita guiada).
Localização e como chegar: Para chegar até o Largo do Carmo, você pode pegar uma das linhas de ônibus (71, 736, 746, 759 ou 783), ir de elétrico 28 ou então de metrô, pelas linhas verde ou azul e sair na Baixa-Chiado. A chegada mais fácil fica através do Elevador de Santa Justa, que fica ao lado do Convento e que oferece uma linda vista da cidade de Lisboa.

 

8) Chiado e Praça Luis de Camões:

O bairro do Chiado é um dos bairros mais importantes de Lisboa. Junto ao Bairro Alto, é uma das localidades mais boêmias da cidade, com uma agitada vida noturna e estando sempre movimentado por seus restaurantes, bares, cafés e lojas.

É um dos locais favoritos de artistas, escritores, intelectuais e poetas portugueses, tanto que, em 1856, com a criação do grêmio literário da época, o Chiado tornou-se o centro do Romantismo Português, ponto de passagem obrigatório para quem queria ser conhecido na cidade. O Largo do Chiado tem a estátua do poeta António Ribeiro, por exemplo, que ficou conhecido como Chiado por frequentar a zona.

O Café A Brasileira de 1905, localizado em frente, é super famoso e turístico hoje em dia, porque ali era um ponto de encontro de intelectuais. O próprio Fernando Pessoa gostava de sentar às mesas e é por esta razão que hoje, na frente do café, tem uma estátua emblemática do poeta. O café é todo elegante e charmoso, vale a pena parar e tomar um café ali.

A praça Luís de Camões, por sua vez, traz uma grande homenagem ao escritor, com uma estátua suntuosa no meio, e possui edifícios que hoje são patrimônios arquitetônicos e representam a Art Nouveau do século XVIII. Lá fica a embaixada brasileira.

Um ponto que não se pode deixar de dar uma passada é a livraria Bertrand, que foi criada em 1732 e hoje é conhecida como a livraria mais antiga do mundo e que ainda está em funcionamento. Lá você pode sentar, ler, aproveitar a imensidão de livros disponíveis.

Horário de funcionamento e valores:
– Largo do Chiado e Praça Luís de Camões: 24h aberto e gratuito.
Localização: Localizado entre a Baixa Pombalina e o Bairro Alto. Acesso pelo metrô Baixa-Chiado.
– Café A Brasileira: diariamente, das 08h às 2h.
Localização: Rua Garret, 120-122.
– Livraria Bertrand: Segunda a Sábado, das 09h às 22h. Domingos e feriados, das 11h às 22h.
Localização: Rua Garret, 73-75.

 

9) Miradouro São Pedro de Alcântara:

Como Lisboa tem a parte baixa e alta, ela apresenta muitos mirantes e vistas incríveis. Na minha opinião, esta é uma das melhores, uma das mais imperdíveis. O jardim é totalmente geométrico e bem cuidado, apresenta estátuas de deuses gregos (Minerva e Ulisses) e muito agradável. De lá, dá para ver toda a Baixa pombalina, o bairro de Alfama de longe, o Castelo São Jorge, o Tejo… Na frente do mirante, tem um mapa em que você pode admirar a cidade e se localizando. Sazonalmente ocorrem feiras de comidinhas e artesanato. A vista é magnífica tanto durante o dia como de noite.

Horário de funcionamento e valores:
– 24h aberto e gratuito.
Localização e como chegar: Rua São Pedro de Alcântara, 1250-238. Chega-se a partir da baixa através do Ascensor da Glória ou caminhando a partir do Chiado.

 

10) Mosteiro dos Jerônimos:

Um dos pontos obrigatórios de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos é considerado um Monumento Nacional português, desde 1907 e, desde 2016, foi declarado também como um Panteão Nacional.  Em 1983, a UNESCO classificou-o como “Patrimônio Cultural de toda a Humanidade”. O mosteiro foi construído pelo rei D. Manuel I, em 1496, para perpetuar a memória do Infante D. Henrique, pela sua grande devoção a Nossa Senhora e, claro, pela crença em S. Jerônimo. Trata-se de uma construção gigantesca, que é ao mesmo tempo, um mosteiro e igreja. É lindo DEMAIS. A entrada na igreja é gratuita, mas no mosteiro paga. É uma das mais importantes atrações turísticas de Portugal, contando um total de 800 mil visitantes em 2014, quase 950mil em 2015 e mais de 1 milhão em 2017.

Horário de funcionamento e valores:
– Horário do Mosteiro: Das 10h00h às 17h30 (última entrada às 17h00) de Outubro a Abril. Das 10h00 às 18h30 (última entrada às 18h00) de Maio a Setembro. Fechado: Segundas-feiras e nos dias 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho e 25 de Dezembro.
– A entrada na igreja é gratuita, mas o mosteiro paga 10 € (senior paga meia).
Localização e como chegar: Praça do Império 1400-206 Lisboa, Portugal. Chega-se de elétrico 15E (bonde), a partir do Terreiro do Paço.
Site oficialhttp://www.mosteirojeronimos.gov.pt/

 

11) Pastel de Belém:

O Pastel de Belém é considerado uma das 7 maravilhas gastronômicas portuguesas. A casa do verdadeiro Pastel de Belém fica ao lado do Mosteiro, que é de onde surgiu a primeira força de trabalho da fábrica, montada em 1837. Mas por que o “verdadeiro”? Em Portugal, todos esses pastéis vendidos no país inteiro chamam “pastéis de nata”, eles só chamam pastel de belém esse ai, que é o único, o original, o resto seria como uma “cópia”. A receita original é guardada a sete chaves. No restaurante da fábrica dá pra sentar, pedir um salgado como um pastel de bacalhau, um bom café e um pastel de belém, claro. Não deixe de apreciar essa obra de arte da culinária. É sucesso!! E não é caro. Aparentemente só tem algumas mesas na entrada, mas no fundo tem muitas e o esquema para sentar é super organizado, então dá para ir, esperar um pouco (se tiver fila), sentar e comer feliz. Quem entra na casa, no caminho pode ainda ver uma parte do processo de produção dos pastéis de nata.

Horário de funcionamento e valores:
– Aberto todos os dias. Das 08h às 23h (1 de Outubro a 30 de Junho) e das 08h às 00h (1 de julho a 30 de setembro). Nos dias 24, 25, 31 de Dezembro e 1 de Janeiro, encerra às 19h. Entrada na fábrica gratuita.
Localização e como chegar: Rua de Belém nº 84 a 92. Chega-se de elétrico 15E (bonde), a partir do Terreiro do Paço.
Site oficialhttp://pasteisdebelem.pt/

 

12) Praça do Império:

Na frente do Mosteiro dos Jerônimos tem uma praça muito linda, composto por um jardim inteiro desenhado e com uma fonte maravilhosa, que vale a pena passar por lá. Aliás, é um dos caminhos para a Torre de Belém, então acaba sendo um passeio obrigatório. Este jardim foi construído em 1940 para a Grande Exposição do Mundo Português, sendo que antes a área era uma praia, conhecida como Restelo.

Horário de funcionamento e valores:
– 24h aberta e gratuita.
Localização e como chegar: Em frente ao Mosteiro do Jerônimos, entre a Avenida da Índia e a Rua de Belém. Chega-se de elétrico 15E ou comboio estação Belém.  Ônibus: 728 – 714 – 727 – 729 – 751.

 

13) Padrão dos Descobrimentos:

O Padrão dos Descobrimentos é um monumento em homenagem a todos os descobridores de Portugal. Construído em 1940 e reformado em concreto em 1960, só em 1985 que foi inaugurado como Centro Cultural das Descobertas, tratando-se atualmente de um miradouro, auditório e salas de exposições. De lá, se pode seguir pra Torre de Belém. Tem uma rosa dos ventos e mapa de 50m de diâmetro bem bonito na frente do Padrão. Dentre as esculturas, pode-se encontrar Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral e Martim Afonso de Sousa, todos navegadores.

Horário de funcionamento e valores:
– Entorno: 24h aberto e gratuito. Entrada no Padrão: todos os dias das 10h às 19h (Março a Setembro), terça a domingo das 10h às 18h (Outubro a Fevereiro). Encerrado nos dias: 1 de Janeiro; 1 de Maio; 25 de Dezembro.
– 5 € (meia entrada para estudantes e idosos).
Localização e como chegar: Avenida Brasília, em Belém. Passando a Praça do Império e atravessando a avenida por uma passarela (por baixo), em direção ao Tejo. Chega-se de elétrico 15E ou comboio estação Belém.  Ônibus: 728 – 714 – 727 – 729 – 751.
Site oficialhttp://www.padraodosdescobrimentos.pt/pt/

 

14) Torre de Belém:

A Torre de Belém é um dos maiores símbolos de Portugal e Lisboa. Localizada na margem direita do rio Tejo, a torre é um dos patrimônios históricos mais importantes do país. O lugar que foi construída era praia e hoje ela é envolta de águas e está bem próxima do continente. A torre foi construída entre 1514 e 1520, durante o governo de D. João II, mas finalizada no reinado de D. Manuel I, tinha função de proteção e defesa, mas foi também posteriormente uma aduana, um ponto de sinalização telegráfico, farol e até local para presos políticos. Hoje ela é apenas um ponto turístico e cultural da cidade, sendo que em 1907 foi classificada como Monumento Nacional e em 1983 foi classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO, assim como o Mosteiro dos Jerônimos.

O visual externo é monumental e a entrada no seu interior também vale a pena. Por dentro, nos quatro pisos da torre, mantêm-se a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala de Audiências e, finalmente, a Capela com as suas características abóbadas quinhentistas.

Horário de funcionamento e valores:
– Entorno: 24h aberto e gratuito.
– Torre de Belém: Terça a domingo das 10h às 17h30 (última entrada 17h) de Outubro a Abril. Terça a domingo das 10h às 18h30 (última entrada às 17h) de Maio a Setembro. Fechado todos às segundas-feiras e nos dias 1 de janeiro, domingo de páscoa, 1 de maio, 13 de junho e 25 de dezembro.
– 6 € (meia entrada para estudantes e idosos) – para bilhetes de grupo ou especiais consultar site oficial.
Localização e como chegar: Avenida Brasília. Chega-se de auto-carro (ônibus) 727, 28, 729, 714, 751, de elétrico (bonde) 15 (a partir da Praça do Comércio), comboio pela estação de Belém e barco pela estação fluvial de Belém.
Site oficialhttp://www.torrebelem.gov.pt/

15) Alfama e Casas de Fado:

O fado é um estilo musical típico português que nasceu em Lisboa. O fado foi considerado um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011. Normalmente é cantado por uma só pessoa (o/a fadista) e acompanhado por uma guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e uma guitarra portuguesa. Não importa onde você ouvirá o fado, como numa casas de fado, o fado vadio, até nos museus e nas pequenas tabernas com atuações ao vivo, mas quem vai a Lisboa, necessita ouvir este estilo musical, que traz uma emoção muito própria aos portugueses (o da saudade). O bairro da Alfama é conhecido por concentrar muitas casas de fado e o próprio museu. O bairro é muito antigo e o mais tradicional da cidade. Ele é composto de ruas estreitas, portas típicas e uma arquitetura toda fofa. Vale a pena caminhar sem rumo pelo bairro e se perder nas suas ruazinhas. É em Alfama que ficam todas as atrações: Igreja de Santo António, Sé de Lisboa, Castelo São Jorge, Panteão Nacional, Miradouro Santa Luzia e Portas do Sol, Museu e Casas de Fado.

 

16) Sé de Lisboa e Igreja de Santo António:

A Igreja de Santa Maria Maior, ou melhor, a Sé de Lisboa, é a sede de todos patriarcado de Lisboa. Construída em meados do século XII, sua arquitetura é uma mistura de estilos, tais como traços românticos, góticos, barrocos e neo-manuelino. Sabe-se que anteriormente era uma mesquita muçulmana, da época em que Lisboa foi tomada pelos mouros. Na sua parte interna, há o Tesouro da Sé que guarda objetos valiosos para a história da cidade e para a religião católica. Muito próxima dela (quase em frente) está também a Igreja de Santo António de Lisboa, o santo casamenteiro e padroeiro da cidade. Foi lá onde nasceu o Santo António. Manda a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem a igreja, rezem e deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos recém-casados.

Horário de funcionamento e valores:
– Sé: De segunda a sábado das 9h às 19h e aos domingos das 9h às 20h.
– Claustro da Sé: Verão das 10h às 19h e no inverno das 10h às 18h.
– Tesouro da Sé: ou seja, o museu, abre de segunda a sábado das 10h às 17h, fechando nos domingos e feriados.
– A entrada à Catedral é gratuita. Claustro e Tesouro da Sé 2,50€ cada um.
– Igreja de Santo António de Lisboa: De segunda à sexta das 08h às 19h (missas 11h e 17h). De sábado e domingo das 08h às 20h (missas 11h, 17h, 19h).
– Lojas: normalmente das 10h às 21h, podendo fechar mais cedo (às 19h) no inverno e feriados.
Localização e como chegar: Muito próximas à Baixa (centro), na entrada do bairro Alfama. Chega-se de elétrico (bonde) 28 e também caminhando 250/300m da Praça do Comércio. Para pegar o elétrico 28, na Praça do Comércio, cruze o Arco da Rua Augusta e siga pela própria Rua Augusta. Na terceira esquina, vire à direita. Logo você verá o ponto de embarque do Eléctrico 28. Fica bem perto da Igreja da Madalena.
Sites oficiaishttps://www.patriarcado-lisboa.pt/site/ e https://www.stoantoniolisboa.com/

 

17) Panteão Nacional:

O Panteão Nacional trata-se de um local de homenagem aos cidadãos portugueses importantes para o país, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade. As homenagens são feitas através de lápides que relembram suas obras ou até mesmo restos mortais. Ali estão sepultados personalidades como Amália Rodrigues, grande fadista portuguesa, Almeida Garret, escritor e político, o jogador de futebol Eusébio e Teófilo Braga, um dos ex presidentes. às terças-feiras e sábados ocorre a Feira da Ladra bem próximo ao Panteão.

Horário de funcionamento e valores:
– De terça-feira a domingo das 10h às 18h (Abril a Setembro). De terça-feira a domingo das 10h às 17h (Outubro a Março). Fechado às segundas e em 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de Maio, 13 de Junho, 24 e 25 de Dezembro.
– 4€.
Localização e como chegar: Campo de Santa Clara. Chega-se a partir de caminhada de Alfama, ou ainda dos autocarros (ônibus) urbanos: 712, 728, 734, 735, 704, 745, 759, 781, 782, eléctrico (bonde) 28 ou metrô estação de Santa Apolónia.

Site oficialhttp://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/museus-e-monumentos/dgpc/m/panteao-nacional/

 

18) Miradouros Santa Luzia e Portas do Sol:

Estes dois miradouros (bem próximos um do outro) são magníficos em que oferecem. De lá, pode-se observar de forma calma e agradável o bairro de Alfama e o Rio Tejo. Os azulejos do mirante representam a Praça do Comércio, antes do terremoto de 1755. Na rua que fica atrás ao miradouro, pode-se encontrar muitas lojas de artesanato e lembranças portuguesas. O miradouro das Portas do Sol, por sua vez, é um espaço tipo varanda e também traz uma vista magnífica da cidade de Lisboa do Rio Tejo. O miradouro Portas do Sol fica um pouco acima do miradouro Santa Luzia. Esses dois mirantes podem ser feitos na subida entre a parte baixa da cidade até o Castelo de São Jorge.

Horário e valores:
– 24h abertos e gratuitos.
Localização e como chegar: Rua do Limoeiro. Chega-se através do eléctrico (bonde) 28, os carrinhos conhecidos como Tuk-Tuk e o autocarro (ônibus) 737.

 

19) Castelo de São Jorge:

Um passeio muito bom de fazer, fica lá no topo do morro, mas é lindo. É só uma fortificação, então dentro não tem muitas atrações, mas tem uma vista MARAVILHOSA de Lisboa. Vale a pena ir em qualquer hora do dia…

O Castelo de São Jorge é, sem dúvida, assim como a Sé, uma das construções mais antigas de Lisboa, integrando a parte medieval da cidade. Foram mais de 8 séculos de guerra e lutas que assolaram Lisboa. Construído inicialmente pelos mouros, em meados do século XI, o Castelo era uma estrutura de defesa para a nobreza. Em 1147, com o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, houve a reconquista cristã de Lisboa. E o castelo, assim, foi colocado sob a invocação de São Jorge, um mártir ao qual muitos guerreiros dedicavam sua devoção, já que São Jorge é o padroeiro do exército português. Depois, em 1255, o Castelo se elevou a Paço Real e mais tarde Paço da Alcáçova, além de palácio de bispos e outras funções, como forte militar. Foi no Castelo que aconteceu, por exemplo, o palco de recepção a Vasco da Gama após sua descoberta do caminho marítimo para as Índias.

Além de um passeio por cima das grandes muralhas, o sítio arqueológico e a vista de Lisboa, uma recomendação de uma atração recente é a câmera obscura, que traz uma nova perspectiva de visualização da cidade.

Horário e valores:
– De 1 de Novembro a 28 de Fevereiro : das 9h às 18h (Encerrado – 24, 25 e 31 Dezembro e 1 Janeiro). De 1 de Março a 31 de Outubro das 9h às 21h (Encerrado – 1 Maio).
– 8,50 € normal, 5 € (estudantes < 25 anos, idosos e pessoas com deficiência).
Localização e como chegar: Castelo de S. Jorge 1100. Chegada através do autocarro (ônibus) 737 a partir da Praça da Figueira, descendo logo na entrada do Castelo. Chegada a partir da praça da Figueira, pegando o Eléctrico 12 ( de uma geração de bondes que está em funcionamento em Lisboa desde o início do século 20). Chegada a pé (caminhada um pouco cansativa, pois é só subida, mas vale a pena) a partir de vários pontos da Baixa, passando pela Sé. Outra opção mais moderna para se conhecer o Castelo é através dos carrinhos elétricos denominados de tuk-tuk, que também saem da Praça da Figueira.
Site oficialhttp://castelodesaojorge.pt/pt

 

 

20) Parque das Nações:

O Parque das Nações é um bairro lisboeta daqueles que sofreu um grande projeto de remodelação, transformando-se de uma região industrial a uma área moderna, cheia de serviços, atrativos culturais e eventos. O Parque das Nações foi sede da Expo 98. Vale a pena tirar pelo menos uma tarde para dar uma volta. É lá que se encontra a Estação Oriente, que é estação de metro (metrô), comboio (trem) e de autocarros (ônibus), uma estação linda feita de aço e vidro arquitetada pelo Santiago Calatrava (o mesmo que fez o Museu do Amanhã no Rio de Janeiro). Duas das principais atrações do Parque das Nações são o Oceanário de Lisboa e o Teleférico. Você também pode ver o Pavilhão de Portugal, Teatro Camões, Feira Internacional, Torre Vasco da Gama, Pavilhão do Conhecimento (esse muito interessante) e o Pavilhão Atlântico (lugar de shows), todos de arquitetura única e moderna.

Horário e valores:
– Espaço 24h aberto e gratuito, atrações com preço a parte.
Localização e como chegar: Zona Leste de Lisboa, melhor acesso pela Estação Oriente de metro e comboio. Chega-se também de táxi/uber do centro de Lisboa.

 

Agora que já sabe os principais pontos, que tal programar uma viagem incrível para lá?!
Gostaria que eu postasse um roteiro completo (dia a dia) para a cidade?!
Você já conhece e gostaria de dar uma opinião ou sugestão? Faltou alguma informação?!
Comente aqui embaixo!