Jales é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. Tem população estimada em 50.112 habitantes (IBGE/2018) e área de 388,5 km². Localiza-se a cerca de 586 km da cidade de São Paulo.
– Por que visitar:
Uma bela cidade, centro de região sempre foi um diferencial de Jales desde os seus primórdios. Salta aos olhos a privilegiada condição geográfica, não somente em relação aos oitos municípios em que faz divisa, mas também pela proximidade com os estados limítrofes de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. A Agricultura e o Comércio são as principais forças do desenvolvimento local e regional. O município se destaca nacionalmente pelo cultivo da fruticultura (Uvas Finas). Jales um do mais novo município do Estado surgiu de um racional plano de arquitetura e urbanismo, que atesta a clarividência de seus primeiros colonizadores. Jales tem todas as condições de se tornar, depois de São José do Rio Preto, o principal Centro Médico desta região do extremo noroeste paulista e com isso permitir uma melhoria considerável no atendimento à saúde. Ampliando e melhorando a nossa atual estrutura atrairemos cada vez mais pessoas de outras regiões que aqui virão também para dar ainda mais vida ao nosso comércio. O nível educacional a estrutura no oferecimento desse imprescindível serviço para que Jales seja confirmada como tradicional e conceituada. Mais uma vez, o importante é o projeto e seu resultado não só para Jales, mas para a região.
– História:
Enquanto homens heroicos, dedicados ao trabalho, derrubando matas e arrancando do solo as riquezas indispensáveis à manutenção, iam, aqui e ali fazendo uma clareira na mata, o Dr. Euphly Jalles sonhava com a fundação de uma cidade, com possibilidades para tornar-se estável e que viesse a ser acolhedor de uma civilização condigna. Não medindo sacrifícios, alimentando-se de caças sofrendo toda espécie de hostilidades, de insetos e animais selvagens, dormindo ao relento, embrenha-se no sertão em busca da concretização de seu sonho.
Procede um estudo do solo, examina as posições e todas as possibilidades de substâncias para uma avantajada aglomeração humana. Depois de tudo bem estudado, conclui ser conveniente a criação de uma cidade em região que era totalmente coberta de matas virgens. Primeiramente prepara quatro ofícios, comunicando sua intenção de fundar uma cidade. Envia o primeiro a Getulio Vargas, um para o interventor do Estado que, era, nesta época, o Sr. Ademar de Barros, os outros aos Prefeitos de Tanabi e Pereira Barreto, Respectivamente.
Depois munido de ferramentas adequadas e rodeado de diversos colaboradores, penetra no sertão de machado em punho. Confia a tarefa de derrubada do mato virgem a Athayde Gonçalves da Silva, João mariano de Freitas (Lapiá pai), José Nunes Brito, Jorge Batista, Pedro Marcelino, José Basílio, Juvêncio Pereira de Brito, Aristóphano Brasileiro de Souza, José Rosa e tantos outros. Dotados de espírito de luta, que não mediram esforços, não se curvando ante as incertezas que lhes podia acontecer ao encontra o desconhecido. Athayde Gonçalves, pegando a empreitada penetra no mato a dentro fazendo a derrubada da parte onde se localiza hoje a Vila São Jose, Lapiá (pai), Pedro Marcelino, aproveitando, lança à terra a primeira semente, produzindo a primeira colheita.
Através de picadas no mato foram feitas as demarcações do perímetro e verificada a inaptidão do terreno para localização da cidade, procede-se outra derrubada no lugar onde está Praça João Mariano de Freitas antiga Praça Bandeirantes (conhecida com Praça do Jacaré). Era apenas uma roçada de pouco mais de dois quarteirões.
Jales foi fundada a 15 de abril de 1941. O município foi criado por determinação da Assembléia Legislativa Estadual de acordo com o projeto de lei Qüinqüenal, da Divisão Territorial, Administrativa e Judiciária do Estado e elaborado pela comissão de Estatística, em cumprimento à Resolução nº 1 de 15 de janeiro de 1948.
Datam de sua fundação os primeiros prognósticos e estudos feitos sobre as enormes possibilidades da região com finalidades de favorecer sua expansão. Riscaram as zonas urbanas e suburbanas, em função dos futuros melhoramentos e também com o fim de incrementar as pequenas propriedades agrícolas. Criou-se um plano de aproveitamento do solo para a cultura racional e intensiva do café, algodão, arroz e cereais em geral, com o aproveitamento de maquinaria por meio de processos técnicos e modernos. Com apenas 100 habitantes, iniciou-se como pequena vila. Com o correr dos tempos, maravilhados com as possibilidades da região, começaram a aparecer os pioneiros e a aumentar a população. Expandiu-se assim, a cidade nos moldes pré-estabelecidos.
Suas terras fertilíssimas são produtos de aluviões dos grandes rios. O solo oferece características próprias para a formação de excelentes pastagens, recurso natural que incentiva a pecuária.
Nas glebas mais elevadas aparece um solo formado por terras silico argilosa massapé ou roxa, variedade rica para a policultura.
A sede municipal fica situada na antiga vila do mesmo nome, e com terras do ex-distrito de Jales, antes incorporados ao município de Fernandópolis. Jales contava até 1993 com três distritos: A sede Municipal (Jales), Vitória Brasil e Pontalinda. É sede de comarca pela Lei 1.940 de 03 de dezembro de 1952. A comarca abrange Jales, Santa Albertina, Mesoplis, Pontalinda, Vitoria Brasil, Dirce Reis e Paranapuã.
– O que fazer?
1) Feira de Alimentos Orgânicos:
A Feira de Alimentos Orgânicos de Jales fica no barracão “Líbano Pelarin”, ao lado do Comboio Municipal (Av. Jânio Quadros – Centro, Jales – SP, 15700-046). Inaugurada em maio de 2017, a Feira de Alimentos Orgânicos reúne produtores rurais do município e região oferecendo produtos saudáveis cultivados sem agrotóxico. Os orgânicos são isentos de insumos artificiais, adubos químicos e agrotóxicos, drogas veterinárias, antibióticos, hormônios, além de organismos geneticamente modificados, os quais alteram suas características biológicas de alguma forma, assegurando a integridade do meio ambiente.
A feira conta com o apoio da Prefeitura de Jales através da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente. O horário de funcionamento é as quartas-feiras das 17h às 21h e aos sábados das 6h às 11h.
A feira é bem localizada na cidade, mas de produtos orgânicos tem muito pouco. O que mais tem são comidas, a maioria frituras como pastéis e salgados. Os hortifruti oferecidos não são orgânicos.
2) Centro Cultural Edílio Rodolfo – Teatro (fechado temporariamente):
Local onde ocorrem as apresentações teatrais da cidade. A Escola Livre de Teatro de Jales, por exemplo, se apresenta neste centro cultural.
3) Museu Histórico de Jales (fechado permanentemente):
Inaugurado em dezembro de 2002, o Espaço Cultural “José Carlos Guisso” passou a abrigar o Museu Histórico Municipal, onde saudosistas e curiosos podiam matar saudades ou conhecer parte da história da cidade, contada através de objetos, quadros, fotos, maquetes, etc. Em março de 2011, o Museu de Jales foi desativado pela então primeira-dama, Rosângela Parini, para que no local fosse montada uma exposição sobre a 2ª Guerra Mundial e as bombas atômicas que caíram sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão. Terminada a exposição em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa, o Museu continuou fechado e assim permanece até os dias atuais.
4) Casa do Poeta de Jales (fechado temporiariamente);
A Casa do Poeta vem desenvolvendo desde 2011 um expressivo trabalho de incentivo à leitura e produção literária por todo o Noroeste Paulista, elevando a cultura local. “Fiquei muito feliz com a participação das escolas. Os alunos já estão se preparando para a 6ª edição do Concurso de Poesia, que tem apresentado bons resultados no desenvolvimento dos estudantes”, ressaltou.
A ação teve o apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo de Jales, Diretoria de Ensino, Secretaria Municipal de Educação e Portal do Poeta Brasileiro.
5) Bosque Municipal Aristophano Brasileiro De Souza:
O espaço, um dos únicos da cidade aptos a promover o lazer, foi novamente aberto à visitação após muito tempo em situação de abandono. Segundo a administração municipal, nos últimos meses foram realizadas limpeza do local, poda das árvores, pintura e conserto dos alambrados, confecção de placas de sinalização ambiental e identificação de espécies, além do plantio de novas árvores.
6) Viveiro Municipal (Rua Tupinambás, 1766 – Jardim Paraizo, Jales – SP):
Desde 1998, a Secretaria Municipal de Agricultura Pecuária Abastecimento e Meio Ambiente vem fazendo um brilhante trabalho no Viveiro Municipal de Jales.
Atualmente, o viveiro possui 6 funcionários, e está sob supervisão do funcionário Diretor de divisão, Valdecir Serrilho. São cultivadas cerca de 60.000 mudas ao ano. Arvores nativas, exóticas, frutíferas e paisagísticas são fornecidas para efeitos de reflorestamento e arborização urbana para toda a região de Jales.
Na sede da Secretaria Municipal de Agricultura são realizadas as vendas e doações das mudas com recolhimento diretamente no Protocolo da Prefeitura e o valor apurado na arrecadação é revertido para o Fundo Municipal do Meio Ambiente.
7) Ecocaiaque (evento):
É um evento praticado no Rio São José dos Dourados para fortalecer o ecoturismo da cidade. Este evento foi realizado, na última edição, pela ONG ECOAÇÃO /Amigos do Rio, Prefeitura e Câmara Municipal de Dirce Reis e de Pontalinda. Estiveram participando do evento o prefeito Elvis de Pontalinda, o prefeito Roberto de Dirce Reis, e o secretário de Esportes, Cultura e Turismo de Jales, Ademir Molina e caravanas vindas de várias cidades.
Segundo o coordenador do projeto Zé Henrique, o evento reuniu aproximadamente 200 pessoas. A ONG Ecoação desenvolve um dos projetos – Ponto de Cultura – Frente a Frente com o Meio Ambiente. E tem como objetivo estimular a preservação e o patrimônio ambiental da região. Conta com o apoio da Prefeitura e Câmara Municipal de Jales, Cultura Viva e Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural e do Governo Federal.
8) Estação Ferroviária de Jales:
(2014)
(sem data)
(1951)
(1954)
(1955)
A cidade de Jales foi fundada em 1941, e tomou o sobrenome do fundador Euphly Jalles, agrimensor e mineiro de Frutal, como nome. Jalles recebeu muitas terras como pagamento de serviços efetuados para a empresa Glória e Furquim, originada da subdivisão da imensa fazenda da Ponte Pensa, esta surgida no início do século XIX.
Dez anos depois, a Estrada de Ferro de Araraquara chegou à cidade, com uma estaçãozinha provisória de madeira, substituída pela atual de alvenaria alguns anos depois.
A Estrada de Ferro de Araraquara (EFA) foi fundada em 1896, tendo sido o primeiro trecho aberto ao tráfego em 1898. Em 1912, já com problemas financeiros, a linha-tronco chegou a São José do Rio Preto. Somente em 1933, depois de ter sido estatizada em 1919, a linha foi prolongada até Mirassol, e em 1941 começou a avançar mais rapidamente, chegando a Presidente Vargas em 1952, seu ponto final à beira do rio Paraná. Em 1955, completou-se a ampliação da bitola do tronco para 1,60m, totalmente pronta no início dos anos 60. Em 1971 a empresa foi englobada pela Fepasa. Trens de passageiros, nos últimos anos somente até São José do Rio Preto, circularam até março de 2001, quando foram suprimidos.
“Em 1963 e 1964, eu viajava todos os dias de trem, da minha pequena Santana da Ponte Pensa, para cursar o ginásio em Jales. Por esse motivo, tornei-me conhecido e conheci todos os chefes das estações não só das duas cidades, como da região; assim como todos os guardas de trem, que a cada estação anunciavam a próxima e picotavam as passagens; disso, jamais me esquecerei” (Antonio Fouto, Mirassol, SP, 04/2007).
“Lembro-me (…), nos idos de 1993 (…) (que) as estações em sua maioria eram muito longe do centro urbano, mas quando o trem passava, elas mostravam alguma vida. Notei que muitas estações já estavam sendo fechadas e seus desvios arrancados. Só ficaram com o “staff” as estações em cidades maiores como Jales, Votuporanga, Fernandópolis. Acabei conhecendo a estação de Jales à força: o PA2 em que eu estava recebeu ordens de aguardar cruzamento na estação, e o chefe da estação comentava que vinha um trem especial pela frente. A demora de cerca de meia hora foi suficiente para fuçar nela e ver todos aqueles objetos antigos da antiga Araraquarense da época da inauguração da estação. O PA2 foi colocado no desvio para a passagem do trem especial que logo chegou, puxado por uma GP-9 impecavelmente limpa e com os faróis acesos. Puxava o trem de administração da Fepasa, feito de aço inox, composto por dormitórios e poltronas confortáveis. Seguia rumo às obras da ponte rodoferroviária com a comitiva composta pelo presidente e seus diretores” (Rodrigo Cabredo, 2001).
A estação funcionou como Ciretran e depois foi abandonada. Em 2014, a estação estava ainda assim. A área da frente era utilizada por auto escolas. O armazém era utilizado como oficina da ALL. O antigo carro da EFA “decorado” era utilizado como alojamento para funcionãrios da ALL. Os dois carros (antigos) tipo oficinas de madeira estavam praticamente abandonados, um deles servido de depósito.
9) Feira da Uva e do Mel (evento):
Embora já tenha se tornado tradicional e chegado à sua décima quarta edição, a Feira do Agronegócio da Uva e do Mel, realizada em setembro, é um verdadeiro sucesso e conseguiu se reinventar e atrair milhares de pessoas para a Praça Euphly Jalles. Em 2019, mais de 100 produtores rurais expuseram e comercializaram seus produtos e, durante o evento, mais de 1,5 toneladas de uvas (todas as caixas) foram comercializadas no local, além de contribuir para a venda de 600 mil quilos de uvas de Jales nos 15 dias que antecederam a feira.
A grandeza do evento chamou a atenção da TV Tem, afiliada da Rede Globo, que trouxe a âncora Nilessa Tait e os repórteres Eduardo Monteiro, Patrick Lima, André Modesto e equipes de cinegrafistas para apresentarem, ao vivo, o telejornal Tem Notícias, diretamente da Praça Euphly Jalles.
Das 10 às 13 horas da sexta-feira foram recebidas às caixas de uva para a exposição e às 14 horas ocorreu o julgamento dos produtos. Na sequência houve apresentação dos integrantes do Projeto Guri e a noite, uma belíssima apresentação dos músicos da Orquestra Sinfônica de Jales, seguida pela apresentação da Escola de Ensino Artístico Santa Cecília, apresentação do Grupo de Catira da mesma Escola com a participação do aluno Leonardo, do Anglo de Jales, e show da dupla de Zé Vitor & Mateus. No sábado, houve a apresentação dos integrantes do grupo Semokwan-Ryu, de hapkido e taekwondo (artes marciais coreanas), entrega da premiação das caixas de uvas classificadas, apresentação do Grupo “Todoroki Taikô”, sorteio de brindes aos participantes e show da dupla Anderson e Guilherme Viola e Violão.
Representante da Comissão Organizadora, Silvia Andreu Avelhaneda Pigari ressaltou que “a Feira da Uva e do Mel serve de força motriz para os produtores rurais que participam para o aquecimento do comércio, para os expositores que acreditam no evento, para entidades assistenciais que pilotam a praça de alimentação e todos saem ganhando. Nos últimos três meses, enquanto organizávamos o evento, 1.120 toneladas de uvas dos produtores de Jales foram comercializadas. A previsão dessa safra, até dezembro, é colher, no total, 2.250 toneladas. Estamos felizes e satisfeitos com o sucesso dessa edição”.
Para o prefeito de Jales, Flávio Prandi Franco, o Flá, “foi uma grande festa, preparada com todo o carinho para garantir destaque ao nosso agronegócio, aos produtores de uva e de mel e proporcionar entretenimento e lazer para nossa população. A Feira da Uva e do Mel tem ganhado proporções cada vez maiores, tanto que esta edição chamou a atenção da TV Tem, afiliada da Rede Globo, que trouxe sua equipe para apresentar ao vivo o Tem Notícias, destacando nosso evento, e o mais interessante, sem onerar cofres públicos, pois foi uma ação de iniciativa da própria emissora. Mais uma vez superamos as expectativas e cumprimos nosso objetivo com o apoio de grandes parceiros”.
O prefeito de Urânia, Márcio Arjol, valorizou a parceria realizada, mais uma vez, com a cidade de Urânia. “Uma parceria muito importante para o nosso município que resulta em uma grande festa que destaca e valoriza o trabalho dos viticultores da nossa cidade e região”, frisou.
10) Festival Bom Odori (evento):
A cultura japonesa de Jales, através da Associação Nipo Jalesense, realiza a tradicional Bon Odori, um festival de dança, música e culinária japonesa. O evento acontece anualmente, na escola Cooperativa de Ensino, localizada na Rua Cândido Portinari, número 64 – Jardim Aclimação, com entrada franca. Todos os anos, diversas caravanas de cidades da região como Santa Fé do Sul, Urânia, Palmeira d’Oeste, Fernandópolis, Votuporanga, São José do Rio Preto entre outras, participam da festa, que representa a oportunidade de mostrar a cultura nipônica, estreitando os laços de amizade entre Brasil e Japão. “A tradição do Bon Odori está na celebração dos seus antepassados, onde são tocadas músicas tradicionais e alegres, predominando sempre um clima de gratidão e participação da comunidade”, explica o organizador, Eidi Sakashita.
11) Sítio Paleontológico (região):
Compõe o geoturismo da cidade. Infelizmente, fósseis do período Cretáceo – quando ainda existiam dinossauros – identificados nos últimos anos em sítios paleontológicos na região de Jales, no interior de São Paulo, correm o risco de extinção. A ameaça vem, principalmente, das plantações de cana-de-açúcar e da criação de animais que invadem os depósitos fossilíferos, localizados em propriedades particulares. Em defesa do patrimônio natural, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação civil pública, com pedido de liminar, para que os sete sítios identificados até agora sejam preservados. ninho de ovos de crocodilos.
A ação aponta entes das três esferas de poder – União, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Estado de São Paulo e os municípios de General Salgado, Auriflama e São João de Iracema – como responsáveis pela preservação do local, que já é considerado por cientistas como um dos maiores complexos fossílíferos do País. Na região, os cientistas já individualizaram 17 espécimes de répteis do período Cretáceo, pertencentes a três diferentes espécies crocodiliformes de médio a grande porte, duas delas originalmente descritas a partir desses achados, a Baurussuchus e Armadillosuchus Arrudae.
12) Feira das Nações (evento):
Acontece no mês de setembro a tradicional Festa das Nações em Jales, uma parceria entre AVCC – Associação de Voluntários de Combate ao Câncer e as Rádios Assunção FM e Regional FM. A expectativa de público é grande para o evento que contará com diversas atrações culturais.
O público conta com uma grade repleta de atrações, dentre elas apresentações de dança das escolas municipais e estaduais de Jales e região, das escolas de dança Stúdio Julianne Magri, New Corpus e o projeto Milenium – Grupo de Voluntários de Santa Albertina nos dois dias da festa.
13) Serrinha da Subida Preta:
Bairro alto que proporciona grande vista da cidade de Jales.
14) Turismo Rural:
O Programa Turismo Rural é uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Jales, o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que oferecerá três vezes por mês, durante aproximadamente um ano, assistências aos produtores que fizerem sua adesão.
Dividida em dez módulos, a capacitação contará com vários temas, como Identidade e Cultura, Gestão de empreendimentos, Atividades turísticas em áreas naturais, Meios de hospedagem, Meios de Alimentação, Pontos de venda de produtos artesanais, Atendimento ao cliente, Resgate gastronômico e, ao final, a Consolidação do programa.
O Programa possui adesão máxima de 25 produtores, independente da área de atuação. Para o prefeito Flá “o intuito é que o turismo rural de Jales se desenvolva e trabalhe em união, não em concorrência. Queremos que o turista passe por nosso município e tenha mais opções de turismo rural, seja para descanso, lazer, negócios, enfim, que ele tenha opções e possa ficar bem acomodado, seja bem recebido e acolhido enquanto esteja em nossa cidade. Queremos dar esse suporte a vocês para que possam agregar ainda mais qualidade ao que têm a oferecer”, disse Flá.
Que tal passar um dia desconectado do mundo urbano em um cenário natural sentido a tranquilidade do campo? O turismo rural de Urânia tem possibilitado aos visitantes o contato precioso com a natureza e, aos produtores rurais que têm aberto suas porteiras para a visitação, uma nova oportunidade de renda.
A família Preto, pioneira a investir neste segmento, proprietária dos Morangos Urânia, nesta temporada de 2019 espera receber 30 mil visitantes ao longo da sua safra, que começa oficialmente no dia 1º de agosto.
Os números movimentam não só a economia do campo, mas também a do município gerando empregos e contemplando principalmente os setores da hotelaria, da alimentação e do transporte, conforme explicou o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Anderson Chapichi, que no mês de junho, com apoio da Prefeitura Municipal, lançou a temporada do turismo rural durante a 16ª Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Urânia (FICAU) e a distribuição de um guia turístico de como chegar às propriedades rurais e informações sobre hospedagem, alimentação e telefones úteis, fomentando ainda mais o turismo local.
Em se tratando de turismo, a gastronomia é uma grande ferramenta para atrair os visitantes. Na propriedade Morangos Urânia os proprietários investiram em uma praça de alimentação onde são servidos deliciosos doces de morango, sucos naturais, paletas mexicanas, cachorro-quente, coxinhas com massa de mandioca, pastéis, entre outras delícias preparadas pela família.
VITICULTURA
O segmento da viticultura também já conquistou o seu espaço dentro do turismo rural do município. O Vale das Vitórias, no Córrego do Comprido, do viticultor Weber Borachi, um dos pioneiros na plantação da uva sem semente no município, também investiu no turismo rural e está bastante otimista. “No final de semana recebemos três famílias dos Estados Unidos que possuem familiares na região. As crianças, pela primeira vez no Brasil, conhecendo nossas frutas foi uma experiência sensacional. Temos recebido pessoas de São José do Rio Preto, Araçatuba, Penápolis, Iturama (MG) e muitas outras cidades que nos visitaram no ano passado e este ano estão retornando”.
Segundo Weber, além das doces e saborosas uvas sem semente, os turistas podem experimentar deliciosos sucos naturais e vinhos artesanais.
A família Germano, da Estância das Videiras, localizada no Córrego do Comprido, desde que iniciou o período da colheita, no início do mês de julho, vem recebendo um grande número de visitantes que além de colher os cachos de uvas direto das parreiras podem saborear deliciosas trufas e espetos de uvas, sucos naturais de uva e vinhos artesanais.
As expectativas são as melhores. Conforme informou Silvia Germano, na sexta-feira, dia 26, um ônibus com turistas de São José do Rio Preto estará desembarcando em Urânia para conhecer as maravilhas do campo.
O Recanto das Uvas, no Córrego do Comprido, também abriu suas porteiras para o turismo rural. De acordo com o proprietário Luciano Teodoro, os turistas podem visitar o espaço e colher as variedades Benitaka, Itália, Vitória, Niagara e Isis direto do parreiral e ainda poderão levar para casa o delicioso licor de uva, produzido pela família Teodoro, vinhos, saborear o suco natural e experimentar os deliciosos salgados.
Para os amantes do bom vinho, a propriedade Vinhos do Trevo, situada no Córrego do Comprido, do viticultor Reginaldo Teodoro de Souza, também oferece vinhos artesanais, sucos e uma variedade de uvas com e sem semente para os visitantes.
ORQUÍDEAS
Outro ponto de visitação bastante elogiado pelas famílias, é o Orquidário Santa Rita de Cássia que possui cinco viveiros repletos de orquídeas das mais variadas espécies, incluindo as produzidas nas madeiras. O espaço também abriga animais exóticos que encantam a garotada. De acordo com a proprietária Sandra Picoli Martins, aos fins de semana, os visitantes poderão saborear espetos de carnes, salgados, sucos naturais, refrigerantes e aquela cerveja gelada.
PITAYAS
O Recanto das Pitayas, localizado na Rua Goiás, no centro de Urânia, também incrementa o turismo rural do município. Os proprietários Milton e Marli Tominaga possuem uma vasta plantação desta exótica e saborosa fruta. O início da safra está marcado para o mês de novembro.
Saiba como chegar:
Morangos Urânia: Córrego do Cascavel. Informações: (17) 99742 2659. Visitação: Todos os dias, das 07h30 às 11h30 e das 14h00 às 18h30.
Estância das Videiras: Córrego do Comprido. Rodovia Pedro Floriano KM 2. Vicinal que liga Urânia à Paranapuã. Informações: (17) 99747 0479. Visitação: Sábados, domingos e feriados, das 08h00 às 17h00. De terça a sexta – feira das 14h00 às 17h00.
Vale das Vitórias: Córrego do Comprido. Rodovia Pedro Floriano KM 2. Vicinal que liga Urânia à Paranapuã. Informações: (17) 99753 9619. Visitação: Durante o mês de julho, todos os dias, a partir das 14h00.
Recanto das Uvas: Córrego do Comprido. Rodovia Pedro Floriano KM 2. Vicinal que liga Urânia à Paranapuã. Informações: (17) 99745 0589. Visitação: Todos os dias, das 08h00 às 18h00.
Vinhos do Trevo: Córrego do Comprido. Rodovia Pedro Floriano KM 9. Vicinal que liga Urânia à Paranapuã. Informações: (17) 99103 3882. Visitação: Fins de semana, das 08h00 às 18h00.
Recanto das Pitayas: Rua Goiás, s/n. Informações: (17) 99736 8428. Visitação a partir do mês de novembro.
Orquidário Santa Rita de Cássia: Rodovia Pedro Floriano. Vicinal que liga Urânia à Paranapuã. Informações: (17) 99627 6078. Visitação: Terça a domingo, das 14h00 às 18h00. Domingo das 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.